DESCOMPLICANDO A FÉ CATÓLICA – Revista Ave Maria https://revistaavemaria.com.br A Revista Mariana do Brasil - fundada em 28 de maio de 1898 pelos Claretianos em São Paulo Mon, 01 Dec 2025 21:36:01 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://revistaavemaria.com.br/wp-content/uploads/2021/08/cropped-ico-revista-avemaria-60x60.png DESCOMPLICANDO A FÉ CATÓLICA – Revista Ave Maria https://revistaavemaria.com.br 32 32 O “Amém” que todo mundo diz, fala muito https://revistaavemaria.com.br/o-amem-que-todo-mundo-diz-fala-muito.html https://revistaavemaria.com.br/o-amem-que-todo-mundo-diz-fala-muito.html#respond Mon, 01 Dec 2025 14:50:23 +0000 https://revistaavemaria.com.br/?p=78848 Você já reparou que, às vezes, a gente vive a fé católica desde sempre, mas não faz ideia do porquê de algumas coisas? Pois é. Hoje eu quero te contar uma curiosidade que muita gente nem imagina, mas que muda completamente a forma como enxergamos a Missa e a nossa relação com Deus: o “Amém” da Comunhão é um dos momentos mais poderosos da nossa vida espiritual.

Sério. A palavra que você diz quase no automático ali na fila da Eucaristia carrega um peso enorme. Quando o ministro te apresenta a Hóstia e afirma: “O Corpo de Cristo”, você responde “Amém” — e não é qualquer amém. Não é só “sim”, não é só “ok”, não é só “beleza”. É um ato de fé gigantesco. É o equivalente espiritual de dizer: “Eu acredito que Tu estás realmente aqui. Eu creio que é o Teu Corpo, a Tua vida, entrando na minha vida agora.

A Igreja ensina que a Eucaristia é a presença real de Jesus — corpo, sangue, alma e divindade. Não é símbolo, não é lembrança, não é representação. É Ele de verdade. E o nosso “Amém” é um voto público de fé, uma declaração ousada e corajosa de que acreditamos nisso. Olha o tamanho da responsabilidade! Mas olha também o tamanho da graça!

É por isso que a Igreja chama a Eucaristia de fonte e ápice da vida cristã. Porque tudo parte dela e tudo volta para ela. É ali que o céu toca a terra. É ali que Deus se faz alimento. É ali que Ele te encontra de um jeito que só Ele poderia inventar.

Da próxima vez que você entrar na fila da Comunhão, lembra disso: o teu “Amém” é um “sim” que pode mudar tudo. Não responde automático. Responde consciente, responde com o coração, responde como quem sabe que está diante do maior presente do universo.

Se a fé católica parece complicada às vezes, relaxa: ela só precisa ser vivida com profundidade, não com complicação. E entender o valor desse “Amém” já é um ótimo passo para descomplicar o caminho rumo ao coração de Deus.

*Matheus Pinheiro, mais conhecido na internet como Math ou Cristocêntrico, começou sua jornada nas redes sociais em 2012, com um canal no YouTube. Há 12 anos, ele embarcou na aventura de evangelizar online e descobriu que milhões de jovens católicos se identificavam com o seu jeito de falar e com a maneira como vive a sua fé e religião

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Como ser “Todynho” de Maria https://revistaavemaria.com.br/como-ser-todynho-de-maria.html https://revistaavemaria.com.br/como-ser-todynho-de-maria.html#respond Fri, 31 Oct 2025 19:16:54 +0000 https://revistaavemaria.com.br/?p=78634 Quando alguém me pergunta “Matheus, o que significa ser “todynho” de Maria?”, eu costumo responder com humor: é quando o Espírito Santo agita o nosso coração, e a gente entende que ser de Maria é ser cheio d’Aquele que a encheu primeiro.

Mas antes de sair gritando “sou “todynho” de Maria” por aí, é bom entender o que a Igreja ensina sobre ela. Existem quatro dogmas marianos — quatro verdades que não são opcionais, são parte essencial da fé católica. E quando a gente entende esses dogmas, a gente se torna verdadeiramente mariano, não só de camiseta, mas de coração.

O primeiro é o da Maternidade Divina: Maria é Mãe de Deus. Não porque ela criou Deus, mas porque o Filho que ela gerou é Deus. O “sim” de Maria fez o Verbo se encarnar. Ela é o primeiro sacrário vivo. Ser “todynho” de Maria é também dizer o nosso “faça-se”, e deixar Deus nascer nas pequenas coisas do nosso dia.

O segundo é o da Virgindade Perpétua. Maria foi, é e sempre será virgem — antes, durante e depois do nascimento de Jesus. É o sinal de que o que aconteceu nela foi obra do Espírito Santo. Quem é “todynho” de Maria busca também viver a pureza do coração, não apenas nas ações, mas nas intenções.

O terceiro é o da Imaculada Conceição: Maria foi concebida sem pecado original. Desde o primeiro instante, ela foi preservada da mancha do pecado por mérito da cruz do Filho que ainda viria. Isso mostra que Deus prepara tudo com amor. Ser “todynho” de Maria é acreditar que a graça sempre chega antes da queda — e que o pecado nunca tem a última palavra.

E o quarto é o da Assunção de Maria ao Céu: no final da vida, ela foi elevada em corpo e alma à glória celestial. É a prova de que o destino de quem é fiel é o Céu. Ser “todynho” de Maria é viver com o olhar lá em cima, sabendo que essa terra é passagem e que o nosso lar é o Paraíso.

Ser “todynho” de Maria, portanto, não é ser fanático. É ser filho. É deixar-se educar por aquela que melhor soube seguir Jesus. É aprender com ela o caminho da obediência, da humildade e da alegria no Espírito.

Maria não rouba a glória de Cristo — ela a reflete. Ela não chama pra si — ela aponta: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. E é isso que eu quero viver e ajudar você a viver também.

Então, bora juntos? Porque ser “Todynho” de Maria é ser todo de Jesus.

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