CONFISSÃO, O “SACRAMENTO DA ALEGRIA”: CONSELHOS DO PAPA PARA UMA BOA CONFISSÃO

O pecado é uma realidade constante e presente em nossas vidas; todos nós somos pecadores. Sendo assim, Jesus institui o Sacramento da Reconciliação, que serve como meio para reconciliar-se consigo, com o próximo e com Deus. 

No início do pontificado do Papa Francisco, algo que nos marcou foi a instituição do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que teve como objetivo trazer para perto as ovelhas perdidas. Isso nos mostra a importância que o Sacramento da Reconciliação tem em nossas vidas. Para o Santo Padre, a confissão é o “Sacramento da Alegria”, que é quando recebemos amor divino, passando da miséria à misericórdia, segundo ele.

Atribuindo a esse Sacramento a importância que lhe é devida, reunimos perguntas ensinadas pelo Papa Francisco para termos uma boa confissão.

EM RELAÇÃO A DEUS

Dirijo-me a Deus somente em caso de necessidade? Participo da Missa dominical e dos dias de preceito? Começo e termino o meu dia com a oração? Invoquei em vão o nome de Deus, de Maria e dos santos? Envergonho-me de me apresentar como cristão? O que faço para crescer espiritualmente, como e quando o faço? Revolto-me diante dos desígnios de Deus? Pretendo que seja Ele a cumprir a minha vontade?

EM RELAÇÃO AO PRÓXIMO

Sei perdoar, partilhar, ajudar o próximo? Julgo sem piedade, tanto em pensamento quando com palavras? Caluniei, roubei, desprezei os pequenos e indefesos? Sou invejoso, colérico, parcial? Tomo conta dos pobres e dos doentes? Envergonho-me da carne do meu irmão ou da minha irmã? Sou honesto e justo com todos ou alimento a “cultura do descartável”? Instiguei os outros a fazer o mal? Observo a moral conjugal e familiar que o Evangelho ensina? Como vivo as responsabilidades educativas para com os meus filhos? Honro e respeito os meus pais? Rejeitei a vida após a concepção? Desperdicei o dom da vida? Ajudei a fazê-lo? Respeito o ambiente?

EM RELAÇÃO A MIM MESMO

Sou um pouco mundano e pouco crente? Exagero em comer, beber, fumar e divertir-me? Preocupo-me em excesso com a saúde física, com os meus bens? Como uso o meu tempo? Sou preguiçoso? Procuro ser servido? Amo e cultivo a pureza de coração, de pensamentos e de ações? Nutro vinganças, alimento rancores? Sou manso, humilde, construtor de paz?

“Quando vou me confessar é para me curar, para curar a minha alma. Para sair com mais saúde espiritual. Para passar da miséria à misericórdia. O centro da confissão não são os pecados que dizemos, mas o amor divino que recebemos e de que sempre precisamos. O centro da confissão é Jesus que nos espera, nos escuta e nos perdoa.” (Papa Francisco, no vídeo de intenção de oração para o mês de março.)

 

INTENÇÕES DO PAPA PARA O MÊS DE ABRIL 

Por uma cultura da não violência

Rezemos pela maior difusão de uma cultura da não violência, que implica um cada vez menor recurso às armas, seja da parte dos Estados, seja da parte dos cidadãos.

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