Este é o nosso chamado: a santidade, afirma o Papa Francisco, e tal convite é para todos!
No ano de 2018, o Santo Padre publicou a Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, do latim “Alegrai-vos e exultai”. O Santo Padre faz um apelo que nunca será desatualizado, já que foi o próprio Jesus quem o fez à humanidade. O que o Papa quis nos dizer com a Exortação Apostólica Gaudete et exsultate?
A SANTIDADE É PARA TODOS
Sim, a santidade é para todos e essa é a ideia transmitida pelo Santo Padre. Não devem ser considerados santos somente aqueles que a Igreja reconheceu suas virtudes, mas todo aquele que assume o estilo de vida de Cristo. Afirma Francisco: “Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir. Nessa constância de continuar a caminhar dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante. Essa é muitas vezes a santidade ‘da porta do lado’, daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus ou – por outras palavras – da ‘classe média da santidade’”, ou seja, também podemos ser santos do jeito que somos!
A “FÓRMULA PARA A SANTIDADE”
Uma receita, um passo a passo para montar um móvel existe e se não for seguido a peça ficará bamba e não permanecerá firme, mas, e com a santidade? Existe uma fórmula?
O Santo Padre responde que no caminho de Cristo cada um tem uma rota, uma forma de seguir suas pegadas, já que cada um tem uma história, medos, pecados e por aí vai. Ele afirma que o chamado é para todos, como bem sabemos, ele não se designa única e exclusivamente a padres, bispos e religiosos, afinal, “Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra”.
GESTOS PEQUENOS E MISSÃO
Ser santo consiste nas pequenas coisas; claro que há santos que fizeram grandes feitos, mas era aquilo que Deus queria e precisava para aquele tempo em que estavam inseridos. Agora, para todos, Deus chama a fazermos bem as pequenas coisas. Só não se pode esquecer do amor.
A santidade é para nós uma missão dada por Deus e “é um projeto do Pai que visa a refletir e a encarnar, num momento determinado da história, um aspecto do Evangelho”, afirma o Papa.
O MEDO
Francisco repete várias vezes no documento que não devemos temer: “Não tenhas medo da santidade. Não te tirará forças, nem vida nem alegria. Muito pelo contrário, porque chegarás a ser o que o Pai pensou quando te criou e serás fiel ao teu próprio ser. Depender dele liberta-nos das escravidões e leva-nos a reconhecer a nossa dignidade”.
A CARIDADE
O Papa conclui recordando que “existe uma hierarquia das virtudes” e que “no centro está a caridade” ou, de um modo gráfico, “No meio da densa selva de preceitos e prescrições, Jesus abre uma brecha que permite vislumbrar dois rostos: o do Pai e o do irmão”, ou seja, o santo nunca é santo para si mesmo, está sempre em atitude de missão e caridade, é aquele amor de doação que se doa pelo irmão, independente se é conhecido, amigo, pai ou mãe, mas por qualquer filho de Deus, diz o Papa.
INTENÇÕES DO PAPA PARA O MÊS DE FEVEREIRO
Pelas paróquias
Rezemos para que as paróquias, pondo no centro a comunhão, sejam cada vez mais comunidades de fé, de fraternidade e de acolhimento dos mais necessitados.