Vivendo o Ano Jubilar 2025

Uma das práticas da Igreja é a celebração de anos santos, também chamados jubileus, sejam eles normais, a cada 25 anos, ou extraordinários, por um motivo especial para enfrentar desafios como guerras, epidemias e períodos de descrença; o último deles foi o Jubileu da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco em 2016.

A origem do ano santo é bíblica: o povo de Israel, a cada cinquenta anos, celebrava o ano jubilar, com a devolução das terras aos seus antigos donos, o perdão das dívidas e a liberdade a quem estivesse preso. Para os nossos dias, o sentido é bem mais espiritual, mas com consequências na vida prática. Enfim, é uma real oportunidade para reunir os cristãos, renovar a fé e reforçar os laços de fraternidade, 

A prática dos jubileus acontece desde o ano 1300, quando o Papa Gregório VIII proclamou o primeiro deles. Depois, a tradição foi seguindo até nossos dias. 

Os jubileus carregam em si uma forte espiritualidade, relacionada ao perdão e à renovação espiritual, ao mesmo tempo em que promovem a unidade para os fiéis. Liturgicamente, junto ao jubileu promove-se a indulgência plenária, o perdão das faltas e celebrações especiais.

Para os fiéis, o ano santo se traduz na oportunidade de purificação espiritual e reconciliação com Deus. Para a Igreja, a oportunidade é de promoção da paz e a reconciliação entre as nações. As celebrações são realizadas em Roma, mas também nas dioceses e nas próprias paróquias, como forma de renovar o compromisso com Cristo.

Um simbolismo jubilar é a passagem da Porta Santa, ato simbólico de passar do pecado para a graça ou para a vida nova em Cristo; as portas santas estão presentes nas quatro basílicas papais – São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros –, mas o que importa mesmo é que cada um de nós façamos a renovação do nosso compromisso cristão.

Para quem tem oportunidade, pode aproveitar a peregrinação a Roma como uma oportunidade para se reconectar com as raízes da fé e participar da vivência do espírito universal da Igreja. Quem não consegue um voo tão alto é só seguir as indicações de cada diocese para a vivência do ano jubilar.

Como pode ser vivido o ano santo ou ano jubilar? O convite é que cada católico tome a decisão de deixar para trás as falhas e pecados e busque uma vida nova em Cristo; que obtenha a indulgência plenária; que participe da Eucaristia, confesse os pecados, reze pelas intenções do Papa, colabore nas obras de caridade, na promoção da paz e da justiça, colocando em prática os valores cristãos no cotidiano.

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