A Conversão da Língua

As virtudes são hábitos bons que geram condutas saudáveis das pessoas. Os vícios são ações ruins que prejudicam as pessoas, gerando assim situações desagradáveis. Se somos feitos à imagem e à semelhança do Criador, não deveríamos ser pessoas virtuosas? E os vícios, por que eles estão sempre no nosso horizonte?

De fato, somos filhos e filhas de Deus e, sendo sua imagem e semelhança, deveríamos ser pessoas virtuosas, buscando fazer a vontade dele no cotidiano de nossas vidas. Isso seria o ideal, no entanto, sabemos que existem pessoas que não conseguem viver vidas totalmente virtuosas por diversos motivos e acabam se deixando levar pelos vícios, pois eles parecem que s são mais atraentes e convidativos à uma vida sem compromisso.

Diante disso, destacamos o que falamos, aquilo que verbalmente expressamos, ou seja, o que a língua é capaz de fazer em nossas vidas. Ela pode ser usada para o bem ou para o mal, ou seja, o que falamos poder um ato virtuoso, fazendo o bem, ou uma ação viciosa, fazendo o mal.

Para uma vivência cristã sadia, devemos abrir mão dos vícios, sobretudo da má língua que impede relacionamentos saudáveis causando rancor, ódio e divisão entre as pessoas.

A má língua é um vício capaz de destruir famílias, comunidades, pastorais e movimentos. Esse vício precisa ser excluído do convívio social, pois tem potencial de nos afastar da graça de Deus, portanto, é preciso ter uma atenção redobrada para que a má língua não se torne a principal atividade no nosso cotidiano. Para tanto, vivemos no processo de conversão, isso é um fato, a cada dia buscamos ser um pouquinho melhores. Nesse itinerário, precisamos urgentemente da conversão da língua. É urgente tomar essa decisão, pois a má língua é muito destrutiva e se não houver conversão será difícil a caminhada.

Precisamos concentrar nossas vidas nas virtudes, naquilo que faz bem e que nos santifica. Vivendo a vida nesse itinerário dificilmente os vícios vão ganhar espaço, mas é preciso pautar as ações nas coisas boas, sadias, naquilo que faz bem ao individual e ao coletivo.

 Por fim, a conversão da língua é possível, só depende de cada um. Sejamos, portanto, pessoas determinadas, busquemos falar bem de todos, esse é o melhor remédio para nos libertarmos do vício da má língua. Somos capazes de vencê-lo, mas é preciso ter consciência de que é bom e saudável para todos falar aquilo que é bom e faz bem. 

Tenhamos coragem e força de vontade e a conversão acontecerá.

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