CRIME, CASTIGO E MISERICÓRDIA: UM GUIA PARA A CONFISSÃO, SEM NEUROSES

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O ano é 1885. Uma menina católica muito devota, de 12 anos, vive a chorar pelos cantos, dia após dia. Rotineiramente sua mente é assaltada pelo medo de ter ofendido gravemente a Deus. Essa agonia durou um ano inteiro. Seu nome: Teresa; sua cidade: Lisieux.

Santa Teresinha do Menino Jesus sofreu intensamente com várias crises similares até o fim de sua breve vida. Eis um exemplo dos “pecados” que a atormentavam: “Lembro-me da minha alegria ao usar as bonitas fitas azul-celestes que minha tia me dera para meus cabelos, lembro-me também de ter-me confessado em Trouville até esse prazer infantil que me parecia ser um pecado…”.

O tormento que afligiu a santa do Pequeno Caminho tantas vezes se chama escrupulosidade e leva muitos ao esfriamento da fé (o que, graças a Deus, não aconteceu com Teresa). O Padre Adolphe Tanquerey, célebre teólogo, define o escrúpulo como “uma doença física e moral, que produz uma espécie de loucura na consciência e lhe faz recear, por motivos inúteis, ter ofendido a Deus”.

No extremo oposto dos fiéis atormentados pela consciência escrupulosa estão as pessoas com a consciência laxa: aquelas que acham que nunca têm pecados ou, quando pecam, normalmente encontram uma justificativa para abrandar a própria culpa ou para transferi-la a outrem. São pessoas incapazes de enxergar as próprias falhas com honestidade.

Tanto os escrupulosos quanto os laxos têm muita dificuldade de fazer bom proveito do Sacramento da Confissão. Sacerdotes, catequistas e lideranças de comunidades católicas em geral sabem da dificuldade de ajudar essas pessoas a corrigirem o seu olhar e viverem o Evangelho conforme a sua essência, que é fazer a vontade de Deus, amando e vivendo os mandamentos, com paz de espírito e confiança na misericórdia divina.

Foi justamente pensando nessa realidade que escrevemos o livro Crime, castigo e misericórdia: um guia para a Confissão, sem neuroses. Com uma linguagem simples, buscamos apresentar a beleza e a mística desse Sacramento, que purifica as almas no precioso sangue de Cristo. Os leitores poderão entender melhor a questão do pecado (quando é grave ou venial), como se confessar bem, como fazer penitência e como desenvolver uma consciência reta. 

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É diácono da arquidiocese do Rio de Janeiro e tem seis filhos junto com sua esposa Viviane Varela.

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